segunda-feira, 21 de dezembro de 2009




FÉRIAS: MOMENTO ÚNICO

Prescila Alves Pereira

O termo férias vem do latim “feria,-ae”, singular de “feriae, -arum”, que entre os povos romanos significava o dia em que não se trabalhava por prescrição religiosa.
No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho estabelece um mínimo de 20 a 30 dias consecutivos por ano de férias, podendo o empregado pedir abono pelos 10 dias dos 30.
Mas não é sobre lei que quero falar. Quero falar da benção que é o período de férias, das tantas coisas que se pode fazer nesse período para que ele torne gratificante para o corpo, para a alma e para todos que conosco convivem. Afinal, as férias têm como função quebrar a rotina do nosso corrido dia a dia. Assim sendo, as férias é uma época própria para se fazer tudo aquilo que não se tem tempo de fazer na correria do ano. Se não tudo, pelo menos um pouco (risos).
Como exemplo, pode-se citar nadar, fazer ginástica, freqüentar aulas de dança. Você acha que esta muito velho pra dançar? Não há idade para ser feliz, não há idade para inovar. Recentemente, um senhor de mais de setenta anos disse-me que estava pensando em fazer aulas de computação. Perguntei-lhe por quê? Ele respondeu que não queria ficar alienado diante do mundo e, já que o mundo tinha passado a se comunicar através do computador, ele queria também poder se comunicar dessa forma, uma vez que as cartas enviadas pelo correio estavam praticamente extintas. Sinceramente, gostei muito da resposta que ele deu e fiquei admirada com a disposição daquele senhor.
Com esse senhor pude analisar que a velhice é uma espécie de férias e percebi que muitas pessoas idosas sabem aproveitar muito bem suas férias por período indeterminado. Cabe a nós aprendermos com eles.
Dessa forma, nesse período de férias escolares de nossos filhos, vamos fazer com que seja um período mágico. Se não pode viajar com seus filhos para um local desconhecido, vá pescar; quem sabe acampar no final de semana. Suba em árvores, ouça o cantar dos pássaros. Leia um bom livro. Dance, mesmo que seja fora do ritmo. Jogue bola, vôlei, basquete. Ande de patins. Vá ao cinema ver uma boa comédia. Se não tiver cinema na sua cidade, vá até a cidade mais próxima que tenha e aproveite pra fazer uma refeição descontraída junto com aqueles que lhe são queridos.
Nunca me esqueço de uma férias minha quando eu tinha dezesseis anos. Meu pai, um pioneiro, decidiu que íamos para Minas Gerais visitar sua terra natal. No entanto, não tínhamos dinheiro para almoçarmos em restaurantes. Assim sendo, minha mãe matou galinhas do sítio e fez farofas para levarmos. Fez também muitas bolachas de nata. Meu pai colheu melancias na roça. A água foi devidamente colocada em uma grande garrafa térmica para ser conservada gelada. No percorrer dos dois mil km, parávamos sob árvores frondosas, sentávamos todos no chão e comíamos a farofa e chupávamos melancia em meio a muitas gargalhadas. O percorrer do caminho foi muito mais divertido que o próprio destino. Foram férias inesquecíveis pra mim. Como viram, sem luxo e requinte, mas com muita criatividade.

A palavra de ordem para se ter férias inesquecíveis é essa: CRIATIVIDADE. Para momentos inesquecíveis não é necessária muita coisa, basta uma boa dose de disposição, boa vontade, companheirismo e muita alegria. As férias do ano que vem é outra época, e essa não voltará mais. Assim, não espere o ano que vem pra tornar as férias dos seus num momento inesquecível. Sorria, seja feliz, viva esse momento único e colha muitos sorrisos daqueles que te ama.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


FIM DE ANO, ÉPOCA DE MUITA FESTA: COMO SE COMPORTAR?
Prescila Alves Pereira
Chega dezembro e com ele uma imensidão de convites para muitas festas. É festa na casa dos amigos, nos clubes, na empresa onde trabalhamos, nas associações às quais pertencemos. Mas como se comportar nas festas oferecidas pelos nossos clientes e empregadores sem queimar o filme de forma desastrosa?
Muitos podem achar que deve se divertir sem restrição na festa de confraternização da empresa. No entanto, é preciso muito cuidado, porque essas festas pode ser uma verdadeira armadilha pra carreira profissional. O funcionário deve comemorar com muita alegria e certa dose de discrição. Deve beber pouco, ser simpático com todos. Cumprimentar até mesmo aqueles a quem você não conhece. Se na festa houver alguém com o qual você não simpatiza, o melhor a fazer é cumprimentar e manter distância para não criar um clima pesado. Mesmo sendo uma festa, é uma extensão do ambiente de trabalho. Assim sendo, o funcionário deve agir com toda educação, discrição, respeito, ética e educação com a qual se porta no ambiente de trabalho.
Se assim o é, a roupa deve ser discreta. Nada de decotes muito ousados, nada de muito brilho e acessórios extravagantes. O mesmo é recomendável para o sexo masculino. Deixe a bermuda, a regata, o chinelo havaianas para outra festa. Abre-se exceção para as festas em que o ambiente exige uma roupa mais descontraída, como numa chácara com piscina por exemplo.
No mundo competitivo em que vivemos, qualquer detalhe de comportamento pode ser o diferencial na hora de uma promoção. Assim sendo, beba de forma moderada, sem exageros que possam manchar sua boa reputação como profissional. Se estiver acompanhado de namorado (a) ou esposo (a), deixe os carinhos mais calientes para à hora em que estiverem sozinhos. Nada de seção de exibicionismo de carícias ousadas.
Dessa forma, divirta-se com moderação, responsabilidade e lembrando-se que onde quer que esteja, seu compromisso como profissional é passar a imagem de credibilidade e boa índole. Afinal, sua vida profissional te acompanha onde quer que você esteja.

A HIPOCRISIA DA EDUCAÇÃO MORAL
Prescila Alves Pereira

O fato de uma jovem estudante estar usando um vestido rosa um pouco acima do joelho em ambiente universitário, causou extremo transtorno, e foi notícia no mundo todo. O caso chegou a envolver o Ministério Público e a Polícia. As opiniões sobre o ocorrido se dividiram.
Recentemente, terminei um trabalho sobre a forma adequada do professor se vestir em seu ambiente de trabalho, ou seja, na sala de aula. O que me choca, é que em minhas pesquisas, verifiquei muitas professoras usando vestido, shorts, bem mais curtos do que o vestido que Geyse Arruda estava usando quando foi tratada como uma prostituta. Onde está o erro? Preciso questionar.
Em minhas pesquisas, averigüei que não existe uma lei federal que estabeleça o modo correto do professor se vestir em seu ambiente de trabalho. Os estatutos internos também não se preocupam com esse detalhe: a vestimenta do professor. Alguns podem dizer: mas isso aconteceu em São Bernardo do Campo e não aqui no Paraná, e foi com uma aluna e não com uma professora. Ora, a educação moral ultrapassa fronteiras, assim sendo, não há que se falar em localização. Uma coisa é certa, se queremos uma conduta adequada por parte de nossos alunos, devemos antes dar o exemplo. Não sei dizer como os professores da Uniban se vestem. Me pergunto: será que em algum dia, algum momento, o Diretor da Uniban ou o Coordenador de curso, ou ainda, um professor, foi até a sala de aula e falou sobre como os alunos desta instituição deveriam se vestir? Duvido muito.
A questão é de interesse nacional, porque se queremos comportamento adequado por parte de nossos alunos, devemos ter esse comportamento adequado antes de qualquer exigência. ABREU & MASSETO (1999, pg.115) afirma que: “É o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção no papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade.”

As regras de etiqueta social é uma espécie de código através da qual informamos ao mundo como fomos preparados para conviver com as pessoas.
RIOS (1999, pg. 23) entende que “a ética se apresenta como uma reflexão crítica sobre a moralidade, sobre a dimensão moral do comportamento do homem.”
Sendo a ética um reflexo da moral e dos bons costumes, o professor como educador deve primar por um comportamento que gere respeito por parte de seu aluno, não apenas na forma de agir, mas também na forma de se vestir. É através de nossas vestes que transmitimos a primeira impressão de quem somos. Considero a reação da UNIBAN frente ao caso em questão imaturo. Chamar a aluna e os alunos que reagiram de forma totalmente inadequada aos padrões sociais normais, para um diálogo educativo, teria resolvido o problema e evitado tanto transtorno para todos. Os atos falam muito mais que as palavras.Como esperar por educação quando não se age com educação?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

UMA TENTAÇÃO CHAMADA CARTÕES DE CRÉDITO
Prescila Alves Pereira

Muitos de nós às vezes sentimos uma necessidade enorme de sairmos e comprarmos. Não pela necessidade do que compramos, mas pela necessidade de relaxar. A arte de comprar sem necessidade real é um vício como qualquer outro. É um vício como o de fumar, beber, tomar remédio sem estar doente, entre outros que prefiro não citar. São os compradores compulsivos.
Hoje, com a imensidão de cartões de crédito disponíveis, comprar se tornou um vício sustentável com conseqüências muitas vezes desastrosas. Com os cartões de crédito você pode sacar dinheiro, adquirir produtos no Brasil e no exterior a vista ou parcelado em diversas vezes. O cartão de crédito, quando utilizado com sabedoria é uma benção. No entanto, quando usado sem a administração certa, é uma maldição.
Hoje, dia 23/09/09, estando no estabelecimento de um amigo por volta das 18:30, este atendia uma senhora que efetuava o pagamento de sua compra com o cartão de crédito. O dono do estabelecimento comentou comigo: - o débito na conta corrente do dono do cartão é na hora, mas eu demoro até seis dias pra receber o valor. Essa tentação por nome cartão de crédito, que muitas vezes parece uma varinha mágica capaz de nos dar acesso a tudo que queremos, não faz a alegria de todos.
Para os compradores compulsivos o cartão de crédito traz a alegria momentânea. Quando se compra, o que muitas vezes nunca vai usar parece que o mundo muda de cor, que os problemas desaparecem. Mas quando as faturas começam a chegar e percebe-se que estourou o limite do cartão, ou que comprou além do que pode pagar, às vezes cai em si. Muitas vezes, compra novamente sem poder comprar só pelo prazer de apagar da mente os problemas com as dívidas existentes, e as dívidas vão virando uma bola de neve. O comprador compulsivo não resiste ao impulso de comprar. Quando o comprador compulsivo passa diante de uma vitrine, é como se os manequins da vitrine estivessem lhe convidando para participar de uma festa de delícias. As roupas, os sapatos, acessórios das vitrines se tornam irresistíveis e a sensação de precisar daquilo é maior do que o bom senso.
Mas como lidar com isso? Como usar os cartões de crédito de forma responsável? Primeiro é preciso tomar consciência de que se é um comprador compulsivo. É necessário saber que toda compra realizada com o cartão de crédito irá refletir nas suas finanças. Antes de realizar qualquer compra, é importante fazer a pergunta: - Eu preciso mesmo disso?
Ao responder, tente ser honesto para consigo mesmo. Se o que esta querendo comprar não for um item de necessidade básica, um item que não vai trazer benefícios de alguma forma pra sua vida, um item sem o qual você pode passar sem o menor problema, resista.
Os donos de lojas que me desculpem, mas acredito que é melhor ter um cliente que paga suas contas em dia, um cliente que saiba usar com sabedoria e boa administração seus recursos monetários, do que um cliente que não saiba o que anda fazendo realmente. Porque o cliente que administra bem as suas finanças, é o cliente vip. Esse cliente é aquele que vai lhe trazer benefícios, lucros pra sua empresa.
A pessoa que é compradora compulsiva precisa procurar um profissional de saúde para se tratar, porque comprar de forma compulsiva é uma doença e, pode trazer danos terríveis para a própria vida e para a vida daqueles que dependem de você, ou que faz parte da sua vida. Administrar as finanças, saber usar com sabedoria o cartão de crédito, é poder repousar a cabeça no travesseiro sem pesadelos e andar pelar ruas de cabeça erguida, sem a preocupação de se deparar com situações constrangedoras e humilhantes num caixa de um estabelecimento qualquer. A boa administração das finanças é um exercício de sabedoria e caráter que todos devemos exercer.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009


O BUMERANGUE DA VIDA

Prescila Alves Pereira

Desde pequenos aprendemos, pelo menos a maioria aprende, que tudo o que se planta colhe. Diante dessa premissa, conclui-se que a vida é um eterno jogo de bumerangue. Sim, porque se você plantar ódio, você colherá ódio. Se plantares amor, colherás amor, e assim sucessivamente.
Alguns poderiam dizer: - mas então é muito fácil ser feliz, pois é só ser uma boa pessoa. Infelizmente não é tão simples assim, porque a prática da solidariedade, gratidão e amor não é tarefa fácil para muitos, a maioria eu diria.
No entanto, essa premissa de que a vida é um bumerangue vem de muito tempo atrás. Pois na Bíblia esta escrito que devemos amar ao nosso próximo. Ao dizer que devemos amar o próximo esta dizendo que você deve amar aquele que pede na tua porta, aquele que fala de você pelas costas, aquele que brinca com seus sentimentos, aquele que você acreditava ser o seu melhor amigo e lhe apunhala pelas costas, aquele que deixa de lhe pagar, enfim, todos aqueles que de alguma forma lhe magoam, lhe ferem a alma, lhe arrancam o sorriso do rosto, o brilho do olhar. Tarefa difícil não é mesmo?
É, mas esse é o mandamento primordial da vida! E como tal, devemos buscar o cumprimento do mesmo. Mas veja bem, eu não estou dizendo que você deve ser aquela pessoa que aceita toda espécie de maus tratos não. Afinal de contas, é preciso ter dignidade. O que estou dizendo, é que mesmo afastando de pessoas que lhe ferem, em seu coração você deve liberar o perdão para esses que lhe magoam.
Muitas pessoas perguntam: - Mas o que será que eu fiz pra sofrer tanto nessa vida? Será que cuspi na cruz?
Se você cuspiu na cruz eu não sei. Agora uma coisa é certa, se anda colhendo mais espinhos do que rosas em teu caminhar, é bom parar pra observar o que anda plantando. Porque se tenho certeza de uma coisa nessa vida, é de que colhemos aquilo que plantamos. Pode demorar pra retornar, mas sempre retorna.
Já vi pessoas negarem um prato de comida pra um ser humano faminto. Já vi pessoas que convivem no trabalho, na igreja fingir em outros locais que nunca na vida viu tal pessoa. Já vi amigos criticarem e falarem mal pelas costas daqueles que dizem serem seus amigos. Já vi pessoas pegarem coisas que não lhe pertencem. E tantas outras sementes maldosas. Se você é esse tipo de pessoa, não espere colher rosas no caminhar de tua vida.
E na vida profissional, quantos dizem: - eu trabalho tanto e mal consigo pagar as contas! Se esse é o seu caso, eu tenho um segredinho pra você: pra vencer na vida é preciso muito mais que trabalhar, é preciso ação, motivação, criatividade, positivismo e disposição para o novo. Meu amigo, trabalhar apenas não faz o sucesso de ninguém. O que faz o sucesso são esses ingredientes ai. Sabe por quê? Porque não há no mundo tecnologia que substitua a ação, a motivação, a criatividade, o positivismo e a disposição para o novo, porque são características que apenas o ser humano pode ter. Assim sendo, tira do rosto aquela cara de enfado, de ressaca, de má vontade e começa a sorrir e a se perguntar: - o que posso fazer para dar o meu melhor em meu trabalho? Há uma situação nova? Seja o primeiro da fila a mostrar disposição para encarar essa situação nova. Elabore novas idéias e as apresente ao seu chefe. Pergunte ao seu chefe no que você pode melhorar. É preciso humildade para tal? Sim, é. Mas a humildade é uma qualidade dos sábios. E os sábios são os vencedores de amanhã.
Meu caro e estimado leitor, essa semana aprendi com Eduardo Tevah que “o ontem e o amanhã você não pode mudar. O ontem porque já passou. O amanhã porque ainda não chegou. Mas o hoje é um presente que você recebeu do grande Mestre Jesus Cristo, e como presente você pode fazer dele o que quiser.” Eu tenho um segredinho pra você: o seu amanhã você pode melhorá-lo através do seu hoje. Assim sendo, seja solidário, pratique a gratidão, distribua amor. Com isso, estará construindo uma corrente de bênçãos para a sua vida e a vida dos seus descendentes. Muito amor e paz para ti.