quinta-feira, 18 de março de 2010


O SUCESSO OU FRACASSO DE SUA EMPRESA
Prescila Alves Pereira

Com a globalização e o plano de crescimento acelerado, cada dia mais e mais empresas entram no mercado aumentando, dessa forma, a concorrência. Com o aumento da concorrência, muitas empresas tomam a iniciativa de aumentar sua participação no mercado econômico. Mas, apesar de todas as estratégias, nem sempre conseguem aumentar sua participação e tão pouco seus lucros nesse mercado, hoje, muito mais competitivo do que ontem.
Assim sendo, surgem as perguntas: Por que apesar de todas as estratégias adotadas, não tenho conseguido alcançar o sucesso almejado? Em que estamos falhando? Seria na mão de obra que não está tão bem qualificada para o concorrente mercado atual? O ideal seria trocar toda mão de obra ou qualificar melhor a já existente?
Diante de todo quadro de lucro cada vez menor, a primeira decisão que se toma geralmente é o corte ou substituição de mão de obra. No entanto, essa estratégia não é correta. Mesmo contratando novos funcionários por um salário menor, a empresa pode sofrer perdas ainda maiores devido a essa atitude. Mas o que seria correto?
Pesquisas têm demonstrado que o maior responsável para o fracasso de uma empresa está no ATENDIMENTO. Assim sendo, como você tem atendido aos seus clientes? O atendimento eficaz é aquele em que o dono tira um tempo para visitar seus clientes, tomar um café e medir como anda o atendimento de sua empresa para com esses clientes e, trazer para sua equipe o que o cliente espera ao entrar em sua empresa. O bom atendimento não faz acepção de pessoas, atende a todos do mesmo modo. O bom atendimento traz estampado um sorriso no rosto. O bom atendimento é gentil, educado, atencioso. Mas apenas o atendimento seria o vilão dos fracassos das empresas que não conseguem se manter no mercado? Com certeza que não, porque para bem administrar uma empresa, é necessário agir como um maestro que mantém sua equipe em perfeita sintonia. É necessário inovar, descobrir produtos novos que irão atrair a atenção de novos clientes. É preciso ser criativo.
Sempre perguntar: o que vai atrair uma nova clientela? Preço? Qualidade? Prazo? Nem sempre. O diferencial esta em amaciar o ego do cliente. Fazer ele se sentir a pessoa mais importante do mundo. Assim sendo, deve-se aliar o bom atendimento a preço, qualidade, prazo e terá formado a fórmula que funciona para ser sucesso no competitivo mundo econômico de hoje.
E ter sempre a humildade de inovar as estratégias, corrigir falhas, ter em mente novos planos de ação e a disposição de acatar o novo, tudo pensando em como melhor atender o consumidor de seu produto, e com isso, garantir o sucesso de sua empresa.

quarta-feira, 3 de março de 2010


COMO FAZER OS ALUNOS GOSTAREM DE LER

Prescila Alves Pereira

a) O que esta gerando o problema?

Eliane Moro, Gabriela Souto e Lizandra Estabel através das palavras abaixo demonstram que a falta do hábito da leitura por parte dos brasileiros é mais uma questão cultural, a saber:
"A leitura, infelizmente, está longe de ocupar o espaço que deveria na vida da população brasileira. As raízes do desinteresse do brasileiro são oriundas da colonização portuguesa, a qual não favorecia qualquer desenvolvimento cultural em nossas colônias. A política colonialista significou um entrave à produção editorial do Brasil. Foi somente em meados de 1840 que surgiram as primeiras livrarias e bibliotecas, para suprirem a carência educacional. No contexto político-econômico, a produção de café começa a se expandir e o sistema capitalista se estabelece no Brasil.No âmbito escolar, foi somente no século XX que o mercado editorial olhou o público infantil como consumidor e passou a publicar livros adequados a esse contigente.Remião (1996) sustenta que o Brasil ocupa o sétimo lugar no mercado mundial de livros; ainda assim, o nosso índice de livros por habitante, que é de 1 livro/habitante, está longe da relação americana, 10 livros/habitante. Pesquisas mostram que o gaúcho lê, em média, de dois a três livros por ano."

Acreditamos também que a dificuldade de compreender o que está escrito, a imposição excessiva por parte dos professores e dos pais, a falta de incentivo da própria escola na sala, e mais especificamente nas aulas de literatura, a facilidade de informação através da internet, a preguiça, entre outros, são também fatores que geram o problema em questão.

b) Pontos Chaves

Preguiça, imposição, dificuldade, facilidade, desinteresse, questão cultural, etc.

c) Teorização

Fonte: http://www.saraivaedu.com.br/ – artigo “Por que os jovens não gostam de ler?” Escrito por Willian Roberto Cereja.

Generalizar que os alunos não gostam de ler é uma inverdade, porque em 1980 os livros de Paulo Coelho viraram uma febre entre os jovens, e atualmente, o mesmo tem ocorrido com as obras de Hary Potter.
O que ocorre é que os jovens de hoje lêem de forma diferente. Se perguntarmos a um jovem se ele gosta de ler os poemas de Alvares de Azevedo, esse jovem provavelmente vai responder que não. No entanto, se fizermos a mesma pesquisa via Google sobre a leitura dos poemas de “Lor Byron”, encontraremos como resposta quase três milhões de links, muitos dos quais Blogs de jovens brasileiros. Isso demonstra que os jovens alunos lêem de forma diferente do que líamos. Lêem na internet. Não andam por aí com livros em baixo do braço, mais lêem. É claro que o gosto pela leitura não é como deveria ser, mas não se pode afirmar que os alunos não gostam de ler.
Muitos dos jovens não lêem por causa dos preços dos livros, pela própria falta de tempo, por causa de temas que não condizem com o interesse desses alunos.
Pelo preço, cito como exemplo um fato do qual fiz parte. Certa feita, fui convidada a dar uma palestra sobre literatura em um Colégio daqui de Campo Mourão. Lá contei minha experiência como escritora. Um menino de 11 anos disse pra mim se eu podia dar a ele um de meus livros, pois ele gostava muito de ler, mas não tinha como comprar livros.
Assim sendo, os jovens lêem de modo diferente do que líamos, e provavelmente em quantia menor, mas ainda lêem. Há os que não gostam de ler, mas não podemos generalizar a questão.

O segredo de saber compreender e interpretar bem uma leitura são antes de qualquer coisa saber como realizar uma boa leitura.
Praticar a leitura é fundamental para adquirir conceitos, formar opiniões e, principalmente, por a sua mente para pensar em um montão de coisas que te ajudarão a compreender e interpretar os textos de linguagens mais apuradas e assuntos complexos. Ao iniciar uma leitura procure concentrar-se nela para poder ler com calma e paciência. Durante a leitura você tem que respeitar os sinais de pontuação, pois eles são as "dicas" que o autor do texto vai te dar para que você compreenda o que ele quis dizer e as reais intenções que ele tinha quando escreveu o texto. Se você não conhece determinada palavra não adianta fazer doce e passar batido, pois uma palavra não entendida aqui pode custar uma idéia inteira depois, então use e abuse do dicionário; o "pai-dos-burros" deve estar sempre por perto.
Depois da leitura, pare, respire e imagine o texto inteiro na sua cabeça e então comece a questionar-se sobre o que acabou de ler. Faça para si mesmo perguntas do tipo: "qual o tema principal desse texto?" "o que foi mesmo que o autor disse?" Se o tema do texto é polêmico tipo política, drogas ou aborto, pergunte a si mesmo se o autor é contra ou a favor ou se ele propõe alguma saída para o assunto ou problema e quais são elas.
Quase sempre é necessário ler o texto mais de uma vez, ler é iniciar uma conversa, compreender o que foi lido é fazer uma conversa virar discussão, numa conversa a gente pergunta coisas o tempo todo para a pessoa com quem conversamos, além de dar nossa opinião e também responder às perguntas que nos fazem. Na leitura acontece o mesmo, a diferença está no fato de que não estamos vendo o autor do texto, mas a conversa existe e rende.
Procure começar por textos simples e pequenos e à medida que for sentindo sua evolução vá a busca de textos maiores e mais complexos como os livros, por exemplo.
O individuo que consegue se fazer entender e que entende os outros, terá a competência em comunicar-se. Basicamente, pode-se dizer que existem 4 competências:

OUVIR.
FALAR.
LER.
ESCREVER.


Não se conquista bom leitores com maus textos, embora escritos com boas intenções.
O leitor se constrói no jogo de sedução e desafio que o texto, um bom texto provoca.
A escolha por um livro fácil, de linguagem acessível e de tema diretamente relacionado com o universo adolescente, por exemplo, pode ser uma opção interessante de leitura, já que certamente agradaria muito aos alunos. O problema não esta em fazer este tipo de escolha, mas em fazer só escolhas desse tipo.
Buscar o equilíbrio entre o prazer e o desafio parece ser, neste momento, a saída mais sensata. Nas series iniciais, é essencial garantir a relação lúdica e afetiva com o texto. A medida que a criança vai se apropriando do código literário essas atividades aos poucos se misturam com desafios de ordem analítico interpretativo, seja no domínio especifico de língua portuguesa, seja no domínio de outras disciplinas, até porque o aluno também, aos poucos, passa a apreciar operações cognitivas mais complexas.
Da mesma forma, abordar uma obra literária não apenas com a dimensão e com as ferramentas de língua portuguesa, mas também pelo ponto de vista da geografia, da história, da biologia são experiências importantes e válidas, mas não devem ser o único critério na escolha da obra.
“Conhecimento e prazer fundem-se na literatura, e na arte em geral, impelindo o homem ao equilíbrio psicológico, e faz reunir as necessidades primordiais da humanidade: a aprendizagem da vida, a busca incessante, a grande aventura”.

Interpretação de Textos:

A análise e Interpretação de um texto têm por objetivo levar quem lê a uma conclusão lógica, não aquela já premeditada por quem criou o texto, mas a entendida por quem leu. O entendimento é relativo e independente entre si.
Ler um texto é viajar dentro dele, é ter uma visão interna e não externa; deve ser o entendimento de alguém que participa da história lida, não um mero observador.
Analisar um texto é saber ler as entrelinhas, é deixar-se levar na magia da leitura e dela fazer parte. Um texto deve ser interpretado a cada linha, cada parágrafo individualmente, para que a união deles forme um todo coerente e de fácil entendimento. A idéia principal é afastar o fantasma que existe de ser “difícil interpretar um texto”, pois em nenhuma língua existe o difícil, mas sim o mal entendido por falta de esforço.
Para que a leitura e o estudo seja melhor aproveitados, devemos procurar no dicionário as palavras desconhecidas. Após descobrir o significado delas, o ideal é anotá-las e formar frases com novas palavras para melhor fixá-las.

DICAS:

1. Ler o texto: desta forma, mesmo sem maiores conhecimentos da língua, é possível ter a idéia geral sobre o que trata o texto.
2. Marcação: a) palavras conhecidas, desta forma após a leitura são possíveis ter noção do quanto se pode abstrair do texto, do quanto se sabe sobre o seu conteúdo.
b) palavras desconhecidas (cognatas), marcando as palavras que tem a escrita ou a pronuncia semelhante ao português e com o mesmo significado, é possível aumentar a percepção do conteúdo do texto, o que facilitará a compreensão e resolução das questões a serem cobradas.


d) Hipóteses de solução

Para aqueles que não gostam de ler, seja por que motivo for, sugerimos a tão utilizada ficha de leitura, que nossos professores usavam. Foi assim que muitos de nós aprendemos a ler. Podem até dizer que é uma imposição e que iram ler por obrigação, iram ler por causa da nota. Mas estarão lendo e poderão pegar gosto pela coisa. Quem de nós, nunca ouviu pessoas afirmando que aprendeu a gostar de ler por causa das fichas de leitura da época de escola? Muitos já ouvimos.
Sugerimos ainda, a hora da literatura. Nessa hora, o professor levará livros diversos. Não apenas os livros da literatura, mas também revistas diversas, gibis, livros de histórias de aventura, romances inocentes, jornais, entre outros.

e) Aplicação à realidade

As sugestões da letra acima devem ser aplicadas na sala de aula. Para obter o resultado, deve-se aplicar um questionário antes e depois das hipóteses de solução sugeridas.
Por razões óbvias, não temos como demonstrar a prática aqui. Fica por conta da imaginação de cada um.