domingo, 27 de janeiro de 2013

ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

Por Prescila Alves Pereira

Contato para curso nessa área, oferecido a grupos organizados: empresarialjp@hotmail.com


Com acesso fácil a tanta informação, os clientes estão cada vez mais exigentes. Hoje não é suficiente apenas atendê-lo, mas é necessário fazê-lo de forma diferenciada. Cada um possui características únicas que o difere dos demais. Assim sendo, deve ser tratado de acordo com suas características, seu perfil.
É cientificamente comprovado que as empresas, em sua maioria, dão em torno de 70% de atenção ao setor administrativo, fator que faz muitas encerrarem suas atividades até em um ano após sua abertura. O atendimento é a veia que alimenta o coração de uma empresa. E, o que é o coração de uma empresa? O setor financeiro. Explicando melhor: sem um bom atendimento, a empresa não consegue constituir uma clientela fiel e não alcança um fluxo de caixa satisfatório, o que impede de arcar com suas obrigações, ter lucro e manter um fundo de reserva para despesas imprevistas.
Em meus workshops questiono os participantes com a seguinte pergunta: “você seria seu próprio cliente?” Se a resposta for não, é preciso avaliar e mudar o motivo, pelo qual você não queira ser seu próprio cliente.
Para atender bem é necessário possuir inteligência emocional bastante equilibrada, o que significa ter autoconsciência, autocontrole, automotivação, empatia e habilidade nos relacionamentos. Hoje esta é uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho. Mas para atender de forma diferenciada e se manter competitivo ela é apenas um dos itens necessários.
É preciso também ter sensibilidade e visão ampla para ver além do que as aparências demonstram. Difícil? Nem tanto. O cliente sempre dá a pista para que o empresário veja em quê precisa investir para melhorar seu atendimento e atender com diferencial competitivo. Por exemplo, um cliente no caixa pagando a conta, diz que seria bom um cafezinho para tomar enquanto aguarda para ser atendido. Sem custar muito, isso pode fazer com que ele se sinta melhor atendido, e gere lucros. Uma vez que se sente bem dentro do estabelecimento, irá voltar mais vezes e contar para os amigos que se sente bem ali e estes, curiosos, vão querer conferir. Qual a consequência? Aumento da clientela, das vendas e do lucro no final do mês.
É claro que o empresário, antes de ir investindo em todas as ideias que os clientes sugerem, precisa fazer uma análise da viabilidade econômica, para averiguar se o investimento será bom para a saúde financeira da empresa.
Outro fator importante é investir na capacitação dos funcionários. Hoje, conhecimento é visto no mundo corporativo como valorização do ativo da empresa. E como se consegue conhecimento? Investindo em capacitação. Já ouvi muitos empresários e trabalhadores dizendo que ninguém precisa aprender a atender ou a vender. Que vender é um dom nato. Ledo engano. Alguns realmente nascem com o dom de vender. Mas todo dom nato é preciso ser aperfeiçoado com técnicas para ser competitivo. Outro engano é acreditar que só quem tem o dom de vender pode ser um bom vendedor. Mesmo quem não possui o dom nato para vender ou para atender ao público pode se tornar um excelente vendedor ou um profissional de atendimento, através de técnicas adequadas e capacitação.
O empresário que hoje deixa de investir no setor de atendimento está fadado ao fracasso. Porque é o setor que alimenta todos os demais de uma empresa. Sem o bom atendimento, o setor financeiro não progride e a empresa não prospera.
TURBINANDO SUA VIDA FINACEIRA

Por Prescila Alves Pereira

Contato para palestra sobre o tema: empresarialjp@hotmail.com

Para prosperar financeiramente não há forma exata, nem uma fórmula mágica que faz alguém ficar rico de uma hora para outra. A pessoa que quer prosperar financeiramente precisa ter disciplina, planejamento, determinação e saber que terá que abrir mão de alguns hábitos do dia a dia para poder economizar. Mauro Calil, escritor do livro “Separe uma Verba para Ser Feliz”, tem um método bastante prático e comprovadamente eficiente quando o assunto é estar de bem com o próprio bolso: o método FAST, que significa fazer, antever, salvar e turbinar. Ele aconselha:
1. Fazer – Fazer acontecer, economizando todo mês 10% de seu salário. Para economizar é preciso mudar ou cortar certos hábitos descartáveis, como a cervejinha com os amigos, o jantar fora com a família, o café na cafeteria perto do trabalho ao invés de casa, o cinema, entre outros pequenos hábitos que, diminuídos, podem fazer diferença no orçamento ao final do mês. Com a economia em pequenos hábitos é possível economizar para trocar de carro, comprar um terreno, fazer aquela sonhada viagem, entre outros.
2. Antever – Prever possíveis gastos extras no seu dia a dia, como um jantar com os amigos, uma consulta médica de última hora, um conserto do carro. Para isso você economiza os 10% que servem como socorro na hora da necessidade.
3. Salvar – Fazer um colchão financeiro, ou seja, aplicar dinheiro para gerar dinheiro. Essa aplicação não deve ser usada, a menos que haja uma emergência grave.
4. Turbinar – Fazer o seu dinheiro gerar renda através de aplicações que superem o ganho médio dos investimentos tradicionais. Há inúmeras formas de aplicações no mercado financeiro como ETFs, que são fundos de investimentos que agregam os principais índices do mercado de capitais, sendo possível com apenas R$ 200 reais comprar uma cota de ETF com taxa em torno de 1%. Ou aplicar em CDB – Certificado de Depósito Bancário, ações ou fundo de ações que paguem bons dividendos. O importante é escolher uma forma de guardar todo mês uma quantia e que gere rendimentos sem que você precise trabalhar pra isso.
Uma aplicação bastante vantajosa é a da previdência complementar, uma vez que oferece diversas vantagens, como a tributária, por exemplo: o Imposto de Renda que incide no plano de previdência é menor, se comparado às demais modalidades de aplicações. A previdência complementar não é usada apenas para fins de aposentadoria, podendo ser utilizado para a compra de um imóvel. Se no período de dez anos uma pessoa aplica todo mês R$ 200, esse dinheiro aplicado tem rendimento de juros compostos, ou seja, juros sobre juros. Ao final de dez anos a receita total será algo em torno de R$ 107 mil. Dinheiro esse que pode ser usado para a compra de um imóvel.
No entanto, nada disso fará diferença se a pessoa não prosperar de dentro pra fora. Uma pessoa precisa acreditar que pode melhorar sua situação financeira e, acreditando, agirá para que isso aconteça.