quinta-feira, 30 de julho de 2009


SEUS PROBLEMAS E O ARQUITETO DO UNIVERSO

Prescila Alves Pereira

As preocupações é um fator que nos acompanha no decorrer de toda nossa vida. Preocupação com os estudos, com as contas a pagar, com o bem estar da família, com a educação dos filhos e, assim por diante. Ter preocupações é fato normal, o que não é normal é deixar as preocupações tirar nossa paz a ponto de termos insônia por causa delas. Mas como lidar com as preocupações da vida sem que elas consumam nossa energia, a ponto de prejudicar nosso cotidiano?
O pai da Psicologia aplicada, o Professor William James sabiamente ensinou que primeiramente devemos analisar sem medo e honestamente a situação, imaginando o que de pior poderia acontecer como resultado do problema em questão. A partir do momento que tomamos consciência do que poderia acontecer de pior, passamos a sentir um alívio. Isso porque, tendo noção das probabilidades, temos também noção das possíveis soluções. Em segundo plano, devemos procurar aceitar todas as conseqüências, se necessário for. Quando se pensa no pior que poderia acontecer e se aceita as conseqüências que poderão advir desse pior, sentimos uma sensação de paz. Em qualquer situação, devemos sempre pensar que seja de que tamanho for o problema, devemos encará-lo de frente. Não adianta ir empurrando o problema para o dia seguinte, a semana, o mês e assim por diante. Porque quanto mais tempo demoramos em resolver um problema, mais energia e desgaste temos de nós mesmos. O alívio só vem, quando traçamos uma medida de solução e a colocamos em prática. Em terceiro plano, passe a dedicar calmamente o seu tempo e a sua energia ao esforço de remediar as piores possibilidades já aceitas mentalmente. Respire fundo, mantenha a calma e mãos à obra.
Quando estamos preocupados, o nosso espírito pula de uma coisa para outra, e perdemos todo o nosso poder de resolução. Por isso a importância de se manter a calma para resolvermos os problemas de nosso dia a dia, bem como os problemas de nossas vidas. A aceitação do que aconteceu é o primeiro passo para se vencer as conseqüências de qualquer infortúnio. Perder tempo choramingando por aquilo que não pode ser remediado é tolice. Infelizmente, o tempo não volta atrás. A verdadeira paz advém da aceitação do que pode nos acontecer de pior, porque quando já aceitamos o pior, não nos resta mais nada para perder. Assim, nosso espírito se enche de ânimo e sem receio de lutar para melhorar a situação, e com essa atitude, temos tudo a ganhar.
Isso faz sentido pra você? Lamentavelmente, milhares de pessoas têm arruinado as suas vidas com terríveis inquietações, por terem recusado a aceitar o pior, por terem recusado a remediar as adversidades. Ao invés de procurarem reconstruírem sua existência, empenham-se em amarga e violenta luta contra a experiência de crescer com os problemas que as advêm, e terminam vítimas de uma amarga melancolia. Jesus Cristo, o grande Mestre disse em João 16:33: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jesus sabia, que sempre enfrentaríamos problemas e, para resolvê-los sem amargarmos nossa existência, teríamos que confiar n’Ele e termos bom ânimo, ter coragem para enfrentarmos as adversidades da vida. Em I Pedro 5:7 esta escrito que devemos lançar sobre Cristo toda nossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de nós. Encare seus problemas de frente e confia suas preocupações ao Arquiteto do Universo e descansa n’Ele, porque Ele tem cuidado de você.

domingo, 26 de julho de 2009



NOSSOS SONHOS, NOSSA VIDA

Prescila Alves Pereira

Quantas vezes amargamos derrotas? Quantas vezes pensamos em desistir de nossos sonhos e partir pra qualquer coisa que seja mais fácil, ante as tentativas frustradas de realizar o que sonhamos. Mas o sonhador é aquele que persiste sempre, é aquele que se anima diante dos desafios, que acredita e propõe idéias novas. Um sonhador é aquele que sabe como influenciar pessoas, é aquele que não depende da aprovação dos outros pra seguir em frente.
Abraham Lincoln foi um sonhador que amargou milhares de derrotas em busca de seus sonhos। Mas em cada derrota ele viu uma nova oportunidade, ele enxergou um novo desafio. Abraham Lincoln, nas muitíssimas derrotas de sua vida, ouviu as pessoas dizendo: "Lá vai o senhor fracassado. Lá vai o que nasceu para colecionar derrotas. Lá vai o destinado ao fracasso." E cada vez que Abraham Lincoln tentava novamente, as pessoas pensavam: "Esse deve ser louco, não desiste nunca." E assim ele era, nunca desistia, apesar das humilhações, das lágrimas, do desânimo que muitas vezes o abatia em seu interior. Mas seu sucesso veio, e veio para deixá-lo na história. Abrahan Lincoln foi o maior sonhador de todos os tempos, foi eleito Presidente dos Estados Unidos, se tornou conhecido nos quatro cantos do Universo. Teve motivos de sobra pra desistir, mas não desistiu.
Aqueles que nasceram para fazerem história não recebem vitórias sem antes traçar uma trajetória de luta, porque a vitória desses não é qualquer vitória, é "A VITÓRIA". É preciso sonhar, porque os sonhos constroem mundos, os sonhos mudam o caos para a alegria, os sonhos transformam guerra em paz, os sonhos descobrem curas para doenças incuráveis. Jamais desistam de seus sonhos, porque se Deus, o grande criador do Universo, deu-lhe sonhos, é porque há propósitos nesses sonhos. Derrepente, você já tentou milhares de vezes e fracassou, mas isso não quer dizer que você não vai vencer, essas derrotas são apenas preparação para a vitória. Porque pra vencer é necessário força, necessária humildade, necessário ter uma história para animar aos que vão precisar de você. Continue a sonhar, mesmo que muitos lhe digam que seu sonho é impossível. Um sonho para se tornar realidade, basta ser sonhado, acreditado e tentado com persistência. Sonhe sempre, porque são dos sonhos, de pessoas como você, que a história é feita. Nossos sonhos são nossa vida.

segunda-feira, 13 de julho de 2009


VISÃO ECONÔMICA SOBRE A REDUÇÃO DO IPI

Prescila Alves Pereira


Que a economia é uma roda viva ninguém discute, e para manter esta roda nas engrenagens e funcionando de modo mais favorável, o Governo Federal decidiu nessa segunda feira passada, dia 29/06, manter a redução do IPI. Tal medida vem favorecer aos que trabalham no comércio, porque com a manutenção da redução do IPI, há uma procura maior dos produtos beneficiados por essa decisão. E a roda continua girando, porque havendo trabalho, há ganho, havendo ganho, há compra; havendo compra, há lucro.
Segundo o Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio – CNTC, Antônio Alves de Almeida, se o Governo não tivesse mantido a redução do IPI, cerca de dez por cento das vagas na área do comércio poderiam ter sido fechadas. A estimativa de renúncia fiscal que essa medida implica é de R$ 1,35 bilhão em quatro meses. No entanto, a cúpula do Governo considera um efeito pequeno sobre a arrecadação se comparado à possibilidade de demissões no setor.
Mesmo porque, se houvessem todas essas demissões, a roda da economia ia rodar bem mais devagar do que esta rodando. Assim sendo, a manutenção da redução do IPI na compra de carros novos e eletrodomésticos da linha branca é uma medida benéfica, que garantiu a manutenção do emprego de muitos trabalhadores no comércio.
No entanto, é uma medida que veio manter o quadro em que a economia se encontrava. A manutenção da redução do IPI não vai fazer milagres pra resolver o terremoto em que a roda da economia se encontra. Não é o anjo de salvação, mas a medida é plausível.
Segundo Luís Nassif, existe consenso entre os economistas de que a atuação do Ministério da Fazenda nos últimos meses, trazendo medidas como a redução do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, foi decisiva para impedir que a crise se transformasse em um terremoto.
Os empresários da área de eletrodomésticos afirmam que desde o início das reduções, em 17 de abril, as vendas de eletrodomésticos cresceram mais de 20%, mas a margem de lucro geral continua a mesma. Em outros termos, o lucro das lojas aumentou, mas o lucro geral continua no mesmo patamar.
Em entrevista à Reuters, sobre ao corte permanente para a redução do IPI na indústria automotiva, o Presidente Lula afirmou: "A minha posição é de que nós precisamos transformar isso em uma política permanente".
Uma coisa é certa, a redução do IPI na aquisição de automóveis, veio realizar o sonho de muitos em ter um carro zero quilômetro na garagem.
Com a redução do IPI, a função de evitar demissões e o conseqüente aumento da recessão foi cumprida.
Assim sendo, em análise geral, a redução do IPI trouxe para o povo diversos benefícios, como a manutenção do emprego de muitos, aumento das vendas de eletrodomésticos, veículos, materiais de construção, paz de espírito, como conseqüência da manutenção do emprego, realização do sonho de se ter um carro novo, ou ainda, de se construir ou realizar aquela desejada reforma da casa. Em contrapartida, o Governo perdeu com a renúncia fiscal bilionária, mas ganhou na visão do povo, porque cumpriu com o seu papel de Governo, trabalhando em prol da coletividade.
Na nossa visão de serventuários da economia, essa redução veio confirmar que as cargas tributárias de nosso país devem ser reestudadas, pois em sendo menor a carga tributária, maior será a competitividade e a produção das empresas. O Governo não sairá perdendo, porque a própria economia se encarrega de gerar riquezas em novas transações comerciais. O Brasil, como modelo em desenvolvimento necessita de uma visão permanente de longo prazo, melhorando a competitividade e a produção e consequentemente, elevando o número de trabalhadores e toda a arrecadação tributária, assim o acredito.

quarta-feira, 8 de julho de 2009




DRIBLANDO
O DESEMPREGO

Prescila Alves Pereira

Em uma economia tão instável como a nossa, o desemprego é um assunto que tem tido grande destaque, em palestras, imprensa em geral। O desemprego não é um problema apenas do Brasil, mas do mundo.
Mas qual o motivo para tanto desemprego? Quais as saídas para driblar o desemprego? Segundo COELHO “O homem busca, na sucessão da vida e dos fatos, o que a primavera simboliza na sucessão do tempo.” A primavera é a estação que fica entre o verão e o inverno, e para alcançarmos a primavera, é necessário driblarmos as inconveniências tanto do verão quanto do inverno. Para a crise do desemprego, a primavera é a estação do emprego, mas para alcançá-la são necessárias muitas qualidades que o hoje, e segundo estatísticas, também o amanhã exige.
A esperança de se implantar dentro de um contexto social não é o suficiente. Junto com essa esperança é necessário ação, metas definidas, para saber qual caminho trilhar para atingir essas metas. Hoje, para driblar o desemprego, além de estar atualizado, é necessário ter conhecimento em diversas áreas. O mercado de trabalho exige um profissional com jogo de cintura, com habilidades múltiplas e disposto a encarar os desafios que lhe apresentarem.
No mercado de trabalho atual devem-se dirigir os interesses para vários enfoques, pois as organizações empresariais exigem profissionais cada vez mais generalistas e aptos a exercerem várias funções. Para ser um profissional assim é preciso amplo conhecimento em diversas áreas. É necessário que o profissional se atualize constantemente, fazendo cursos, lendo jornais, livros, aprendendo outros idiomas, assistindo boas palestras, para poder competir dentro de um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Para se sobressair em uma época em que diferentes nações estão se unindo, é necessário conhecer mais que um idioma. Atualmente, em uma sociedade chamada pós-industrial, numa era em que a tecnologia tomou conta do cenário econômico, para driblar o desemprego, é fundamental uma constante requalificação, porque a atividade exercida hoje poderá não existir amanhã.
Infelizmente, o desemprego é um problema que sempre existiu e continuará existindo, às vezes em menor escala, outras em escalas maiores. É um problema que não se resolve de uma hora pra outra. No entanto, cada um de nós tem que fazer a nossa parte, nos aperfeiçoando sempre, como empregados ou como empregadores, para que esse problema social seja cada vez menor. O desemprego é um problema de todos, porque afeta a todos. Assim sendo, a solução deve ser buscada por todos.

*Prescila Alves Pereira: contadora, bacharel em Direito, escritora, professora, membro da associação mourãoense de escritores, Diretora cultural do Sindicato dos Contabilistas de Campo Mourão e região, palestrante, colunista do Jornal Eldorado.

quarta-feira, 1 de julho de 2009


MICHAEL JACKSON E SUA TRISTE MORTE

Fui e sou fã de Michael Jackson. Vi seus filmes, cantei suas músicas, vi todos seus clipes. Um artista completo, sem antecedentes na história da humanidade. Nesses dias, muito tenho pensado na vida de Michael Jackson, na forma triste que ele morreu. Tantos sonhos e planos a serem realizados ainda, mas a morte lhe deu uma rasteira injusta, pra ele e pra todos que o admiravam.
Quero falar dos casos de pedofilia tão divulgado na imprensa. Apesar de absolvido, fico a me perguntar: até onde isso é verdade? Porque eu acredito que não é verdade. Acredito, que Michael, em sua ingenuidade de espirito de garoto, embora na aparência de homem, tenha sida vítima da maldade daqueles que querem se dar bem nas costas dos outros. O perfil do grande astro é bem evidente: um garoto que começou a trabalhar com cinco anos de idade sob grande pressão por parte do pai e, que não teve tempo de ser criança no tempo devido. Um garoto que não pode brincar na rua, jogar bola com outras crianças de sua idade, que não teve tempo pra ir ao parque andar de roda gigante, um garoto que teve sua infância tirada por força das circunstâncias.
Quando homem e com todo o dinheiro que tinha, seu espirito de menino resolver viver a infância que nunca viveu, construindo um parque de diversão como sua própria casa. Viver a infância perdida, convidando garotos pra vir brincar como criança com a criança que nele habitava. Agiu com gesto de amizade, de bondade até, abrindo as portas de sua vida para crianças menos beneficiadas pela vida. Mas o mundo não o entendeu e o julgou, e o condenou a 10 anos de reclusão de sua vida artística. Pessoas sem visão ampla da vida, ignorantes sobre a psicologia que envolve o ser humano.
Quando, na sacada do apartamento, apresentou seu filho ao mundo, acredito com certeza, seu gesto foi de mostrar seu filho aos fãs, e não de derrubá-lo. Mas o mundo, mais uma vez achou mais fácil condená-lo a pesquisar sobre a verdadeira intenção do astro. A pergunta que faço é: por que não pediu uma avaliação psicológica da atitude do astro? Tribunais e advogados não souberam defender o gênio da arte, no sentido amplo da palavra.
Agora, o mundo perde o grande artista, e em nossos corações ficaram muitas perguntas sem respostas. Muitos se aproveitarão da sua morte pra ganhar dinheiro com o triste fato.
Lamentável, porque quanto mais o mundo avança, mais a essência do ser humano retrocede.