sábado, 12 de março de 2016

Esplendidamente Mulher!

segunda-feira, 7 de março de 2016

POESIA:

ESPLENDIDAMENTE MULHER

 

   (Autora:  PRESCILA PEREIRA)
 
Quem, que tirada foi da costela de Adão,
Para ser adjutora, para ser companheira de um varão?
Eva.
Mas, o que era Eva?
MULHER.
 
Hoje, a mulher é companheira, é mulher amiga, mulher guerreira.
É mulher em casa, na rua ou no trabalho,
Mas sempre mulher.
 
Quem, que com dores dá a luz a uma nova vida?
Mãe.
E o que é a mãe?
MULHER.
Mulher que se desdobra para dar amor, apoio, calor.
 
Quem, que excede o seu valor ao valor das mais finas jóias?
MULHER!
Mulher sensibilidade, mulher amor, mulher maternidade.
 
Quem, que estende a mão ao aflito e ainda a abre ao necessitado?
MULHER!
Mulher fragilidade, mulher força, mulher bondade.
 
Quem, que com força e dignidade luta para ajudar no sustento dos seus?
                                                MULHER!
Mulher atuante, mesmo envelhecida,
soberana nas experiências da vida,
Uma avó no mundo das lidas,
Bisavó, mas mesmo assim, mulher.
 
Quem, que dentre todas as criaturas possui beleza e formosura incomparável?
A MULHER.
Mais bela que a flor,
 A gazela,
o cisne,
Em essência, o próprio amor.
 
Umas loiras, outras morenas, negras, ruivas,
Não importa a cor,
Pois sua beleza está no interior.
Menina, jovem, idosa,
Em todas as fases,
Sempre formosa.
 
Grande é a mulher,
Pois possui a própria essência divina,
Esplendidamente mulher,
Sempre mulher.
 



A COMPETÊNCIA DA MULHER  EM MEIO AO CAOS

Prescila  Pereira 


           
Desde os primórdios da existência, a mulher tem sido assunto em todos os folhetins que se preze. Nos dias atuais, a mulher é Presidente da República, há mulheres ocupando os mais altos cargos executivos, há mulheres sendo Presidente de Sindicatos, onde outrora, apenas homens freqüentavam as reuniões. Obviamente, a mulher tem sido destaque notável em todo o mundo. Cabe a nós, mulheres perguntarmos, a que preço? A história relata fatos que impressionam, como o 8 de março, quando muitas mulheres morreram queimadas lutando por seus direitos. Mas, a luta da mulher terminou? Já alcançamos o reconhecimento e os mesmos direitos defendido pela Constituição de 88? A luta e inteligência da mulher estiveram sempre presente na história da humanidade, conforme demonstra a história. De acordo com registros históricos, pouco antes da descoberta do fogo, devido ao frio intenso, as mulheres perceberam que da pele curtida dos animais era possível fazer roupas. Com a descoberta do fogo, o homem passou a buscar uma função definida, ou uma identidade, também para si. É provável que, nessa época, tenha surgido a divisão sexual do trabalho, isto é, as mulheres cuidavam de hortas (horticultura simples) e faziam cerâmicas (arte), enquanto os homens caçavam.   Podemos notar que, nessas sociedades, a mulher já passou a trabalhar mais do que o homem, ou seja, a mulher passou a ter menos tempo livre do que o homem. Já se vislumbra o surgimento da dupla jornada para a mulher, pois, além de se preocupar com procriação e a alimentação, tinha que se preocupar também com as cerâmicas.
Os fatos demonstram que vencemos muitas batalhas, mas ainda não vencemos a guerra. Os nossos modos de vida, nossos sentimentos, nosso saber, tudo que nos envolve é moldado como produto de consumo. Quando precisam de mais filhos, mulheres devem ficar em casa. Quando fazem filhos demais, legalizam o aborto. Quando precisam reduzir salários, mulheres vão para o mercado de trabalho. E quando a criminalidade se instala entre a juventude, a mãe não é presente. A mulher tem sido o bode expiatório da história. A mulher tem sido a culpada em meio ao caos, enquanto o homem leva o troféu de todas as coisas boas que acontece. A mulher ainda é vítima constante de assédio sexual no ambiente de trabalho. Em muitas reuniões os homens deixam de discutir determinados temas por haver uma mulher presente.
Muito se ouve das próprias mulheres que a vida de uma executiva é glamorosa e cheia de desafios. Cheia de desafios sim, glamorosa, nem tanto. A mulher executiva vive num mundo de stress, onde tem que delegar funções para colaboradores que na maioria são homens, e para se fazer respeitar, muitas vezes precisa passar a vida sem sorrir. A mulher que trabalha fora, mesmo tendo uma boa ajudante que a auxilia nos afazeres domésticos, ao chegar em casa, sempre haverá o filho que tem tarefa de escola pra fazer, um jantar, um eletrodoméstico quebrado pela funcionária que não cuida das coisas como deve se cuidar. Em meio ao caos, somos escravas de um mundo cada vez mais opressor. Em meio ao caos econômico e político, somos a idéia que salva a pátria, mas não a voz que leva o reconhecimento. Em meio ao caos, somos o produto, que através da beleza feminina serve para propagar e vender. Liberação feminina? Onde? Vivemos numa jornada tripla, quádruplas e cada vez mais assoberbadas. Cada vez mais pressionadas para produzirmos e com salário sempre menor que um trabalhador homem e ainda por cima, temos que permanecer com a aparência impecável. Em meio ao caos, somos o abraço que acalenta e seca as lágrimas, o sorriso que propaga esperança. Em meio aos caos somos a competência que faz a diferença, mas onde está nosso verdadeiro sossego?




A amizade de Deus para com você!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016