segunda-feira, 5 de março de 2012

BALANÇO PATRIMONIAL DA VIDA


Autora: Prescila Alves Pereira Francioli

Escrito em 05/03/2012 às 15:14.
 











Já disse Monteiro Lobato, que “na matemática da vida há enganos,

Perdas podem ser ganhos e ganhos podem ser perdas.”

Quantas vezes no balanço pessoal da vida

Perguntamos a nós mesmo se estamos ganhando ou perdendo?

Na vida, vivemos contabilizando,

Contabilizamos se estamos dando muito e recebendo pouco em um relacionamento afetivo,

Se estamos trabalhando além da conta e recebendo um valor abaixo do valor de mercado.

Na educação de nossos filhos, questionamos se estamos investindo pouco e por isso nem sempre o resultado final é o esperado.

Nas amizades, o balanço nem sempre é justo,

Ás vezes nos doamos tanto e temos como resultado uma receita negativa.

Na vida profissional, quantas vezes você faz o possível e o impossível pra prestar um excelente trabalho,

Mas esse esforço não é reconhecido?

Com nossos pais, tentamos mostrar o máximo o quanto os amamos e nem sempre nossos gestos de carinho e dedicação é percebido e mais uma vez o resultado é negativo.

Na sociedade, nos empenhamos pra sermos admirados e socialmente reconhecidos, mas na maioria das vezes, ninguém reconhecerá seus esforços e o resultado no balanço da vida tem mais um déficit.

Deus? Quantas vezes perguntamos ao mestre maior se Ele não tem notado nossos esforços? Quantas vezes ficamos decepcionados por parecer que esse Mestre não lembra que estamos aqui num jogo de sobrevivência nem sempre justo, mas nem sempre Ele responde.

No entanto, nesse mesmo balanço patrimonial da vida, com o qual nem sempre concordamos, se analisarmos o todo e não o resultado individual de cada coisa, perceberemos que o resultado possui muitas coisas positivas e vale a pena continuarmos investindo, nesse bem tão precioso que é a vida. Afinal, no balanço patrimonial da vida, muitas vezes, perdas podem ser ganhos significativos.



2 comentários:

"Luana Camarat" disse...

No balanço patrimonial da vida, as vezes será necessário realizar um "passivo descoberto", pois nem sempre temos o que queremos, o que fica apenas as lembranças como um ativo intangivel.

Prescila Alves Pereira disse...

Seja lá quem for vc, concordo com seu comentário. Muitas vezes babamos por uma situação imaginada mas que é inatingivel. Assim sendo, temos como concreto apenas boas lembranças que alimentam nosso espirito pra não deixá-lo amargar com as decepções.